Notícias referente a A.R.L.S. Regeneração Olindense, 3218.

Nascida em Olinda, residindo no Recife e trabalhando pelo Estado de Pernambuco e pelo Brasil.



Jurisdicionada ao Grande Oriente de Pernambuco e Federada ao Grande Oriente do Brasil.



Oficina que trabalha no Rito Moderno/Francês.

GOB - RSS

Templo Maçônico utilizado pela ARLS Regeneração Olindense, 3218.

Templo Maçônico utilizado pela ARLS Regeneração Olindense, 3218.
O prédio pertence a A.'.R.'.L.'.S.'. Duque de Caxias Luzeiro do Oriente, nº. 0252, situado na Rua São Caetano, 179 - Campo Grande - Recife - PE. CEP 52031-070.

Reuniões agendadas em 2014

  • I - Janeiro, 25 - Às 15h30min eleição para os cargos de Tesoureiro e 2. Vg. às 17h Sessão de abertura dos trabalhos em 2014
  • II - Fevereiro, 22 - Sessão Grau I e II
  • III - Março, 29 - Sessão comemorativa de aniversário da Loja
  • IV - Abril, 26 - Sessão Grau I
  • V - Maio, 31 - Sessão de Exaltação
  • VI - Julho, 26 - Sessão Magna de Elevação
  • VII - Agosto, 30 - Sessão Grau I
  • VIII - Setembro, 13 - Sessão Magna de Iniciação
  • IX - Outubro, 25 - Sessão Financeira - 15h30min
  • X - Outubro, 25 - Sessão Grau I - 17h
  • XI - Novembro, 29

quinta-feira, 25 de março de 2010

Livros referentes ao Rito Moderno

Para os que quiserem se aprofundar nos ensinamentos do Rito Moderno, segue coleção criada pelo Irmão André Otávio Assis Muniz (andrefreemason@yahoo.com.br).

Os livros podem ser adquiridos diretamente ao Irmão André Otávio, ou em algumas livrarias especializadas como "A Trolha". Abaixo segue link para os livros no site da Trolha.

Novo Manual do Rito Moderno – Grau de Aprendiz

Novo Manual do Rito Moderno - Grau de Companheiro

Novo manual do Rito Moderno – Grau de Mestre

T.'.F.'.A.'.

Ivan Alves Tavares Junior
Secr.'.- ARLS Regeneração Olindense, 3218
Or.'. Recife - PE
Jurisdicionada ao G.O.PE - Federada ao G.O.B.
e-mail: regeneracao.olindense.3218@gmail.com

quarta-feira, 17 de março de 2010

Dia do Maçom e homenagem ao trabalho de um obreiro da ARLS Regeneração Olindense

Segue o e-mail divulgado pelo Irmão Marcos Sant’Anna, Grande Mestre Bibliotecário da Grande Loja do Maçônica do Estado de Alagoas - Glomeal, onde o mesmo destaca a importância da data alusiva ao Dia do Maçom.

Ao longo do e-mail o autor destaca o trabalho realizado pelo Irmão Waldecy Marques da ARLS Regeneração Olindense, 3218, o qual realizou extensa pesquisa histórica sobre os Processos Emancipatórios ocorridos em Pernambuco.

A divulgação para além das fronteiras do Estado de Pernambuco do trabalho de nosso Irmão Waldecy e mais novo Mestre muito nos honra.


“Meus Irmãos

Sabemos que em 20 de agosto comemoramos o Dia do Maçom. Esta data foi uma iniciativa das Grandes Lojas Brasileiras, em 1957, na V Mesa Redonda da CMSB (Confederação da Maçonaria Simbólica Brasileira), em Belém do Pará.

A data foi justificada, pela lembrança da memorável Assembléia do Grande Oriente Brasílico, onde Gonçalves Ledo, em um discurso inflamado, apresentava a necessária e inevitável Independência do Brasil e a importância da Maçonaria Brasileira em todo o processo.

Hoje esta data é comemorada por toda Obediência Maçônica Nacional, embora saibamos que é cronologicamente errada. Esta questão foi apresentada no “E-mail Semanal - Ano 2 - nº 37 - ANO MAÇÔNICO - História, Liturgia e Linguagem Simbólica”.

Porém, independente da precisão histórica da data, haver um Dia Nacional do Maçom Brasileiro, é mais do que certo; É JUSTO!

Em 2008, por iniciativa do Grande Oriente de Pernambuco, capitaneada pelo Grão-Mestre Irmão Marcelo Sobral, apoiado pelo Grande Oriente Independente de Pernambuco, capitaneado pelo Grão-Mestre Irmão Antônio do Carmo, foi estabelecido o DIA DO MAÇOM PERNAMBUCANO – 06 DE MARÇO.

O dia escolhido é de imensa consistência histórica, embora, considerando a história da Maçonaria em Pernambuco, teriam datas “de sobra” para serem escolhidas.

A escolha do dia é devido a data que foi deflagrada a REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817 – 06 DE MARÇO, data de relevante importância para todo cidadão pernambucano, Maçom e não Maçom.

A data ser também, Dia do Maçom Pernambucano, é Justa devido a toda a participação maçônica antes, durante e depois do processo revolucionário de 1817 (como iremos ver).

Parabéns a Pernambuco por sua Data Maçônica Estadual!

E para esta dupla comemoração, a Grande Biblioteca apresenta um Trabalho de excepcional pesquisa histórica dos Processos Emancipatórios ocorridos em Pernambuco e de importância Nacional. O Trabalho foi feito pelo pernambucano Irmão Waldecy Marques, na época Aprendiz Maçom, da ARLS Regeneração Olindense nº 3218, jurisdicionada ao Grande Oriente de Pernambuco.

Em sua “introdução” e “conclusão”, este Irmão “Aprendiz” mostra claramente a compreensão da importância de seu Rito (Moderno) nos primórdios da Maçonaria Brasileira, assim como nos Processos Emancipatórios Brasileiros (completa influência da Maçonaria Francesa, em especial do Grande Oriente da França).

O Trabalho deste Irmão, como Aprendiz, hoje jovem Mestre Maçom, é um grande exemplo da competência do brasileiro pernambucano. É para todo Maçom brasileiro ler, dada sua carga histórica maçônica nacional (e além mar).


A Sessão de fotos, à partir do meio do Trabalho, é altamente pertinente e relevante, historicamente, de ser vista. Sugiro vê-la apenas depois de ler o Trabalho.


A iniciativa de Pernambuco ter um “Dia do Maçom Estadual” é um exemplo para todos os Estados Brasileiros, pois em todos os Estados temos ou eventos ou personagens heróicos da História Brasileira.

Texto da referida Lei, já publicada no Boletim Oficial do GOPE:

“Art.1° - Fica instituído o Dia do Maçom Pernambucano a ser celebrado por todos os Maçons, Triângulos e Lojas Jurisdicionadas ao Grande Oriente de Pernambuco no dia 06 (seis) do mês de Março de cada exercício anual, em comemoração aos nossos irmãos que em defesa dos ideais de liberdade, fraternidade e igualdade, consagrados pela Maçonaria Universal, deram as suas vidas e suas liberdades ao liderarem o primeiro movimento republicano denominado “Revolução Pernambucana de 06 de Março de 1817”.

Art.2° - Em todas as Lojas do Grande Oriente de Pernambuco é obrigatória a realização de Sessão Magna, interna ou pública, em homenagem ao Dia do Maçom Pernambucano.

Parágrafo Único – Duas ou mais Lojas poder-se-ão reunir para a celebração desse magno objetivo.

Art.3° - O Poder Executivo do Grande Oriente de Pernambuco, através do seu Grão Mestre, baixará Decreto regulamentando a execução da presente Lei.”.



Aqui nas Alagoas, "Terra dos Marechais Maçons", seria fácil também ter seu DIA DO MAÇOM ALAGOANO!

Este Grande Bibliotecário proporia como dia, a data da Iniciação do Marechal Deodoro da Fonseca, Maçom e Grão-Mestre, Marechal e Herói do Exército Brasileiro, 1º Presidente da República Federativa do Brasil e alagoano de Anadia (local hoje chamado de Marechal Deodoro). Foi Iniciado na Loja Rocha Negra (RS). Esta Loja histórica existe até hoje (possível de conseguir comprovação documental da data) e foi jurisdicionada às duas Obediências (GOB e, posteriormente, Grande Loja – nº 01) que existem atualmente em Alagoas.

TÁ FEITA A PROPOSTA!
QUE HAJA OUTRAS PROPOSTAS, COM SUBSTANCIAMENTO HISTÓRICO.

TFA

Marcos Sant’Anna
Grande Mestre Bibliotecário
E-mail: gb@glomeal.com.br

Grande Loja do Maçônica do Estado de Alagoas - Glomeal
Parque do Farol – Farol - CEP: 57.050-000
TeleFax: (0xx82) 3241-2545 Maceió – Alagoas – Brasil
E-mail: glomeal@glomeal.com.br.
www.glomeal.com.br"

segunda-feira, 15 de março de 2010

Luiz Gonzaga cantor, sanfoneiro e Mestre Maçom

Nascido a 13 de Dezembro de 1912 na Fazenda Caiçara, Município de Exu no Sertão de Pernambuco, Luiz Gonzaga Nascimento cantor e sanfoneiro
foi Mestre Maçom iniciado no Rito Moderno em 03 de Abril de 1971 na Loja Paranapoam na Ilha do Governador Rio de Janeiro.

Dentre seus trabalhos destacamos a homenagem que o mesmo criou para a Maçonaria na forma da música "Acácia Amarela". Abaixo link para o Youtube onde vocês poderão apreciar esta bela música.

... Clique aqui para escutar a Música Acácia Amarela

Apreciem,

Ivan Tavares
Secretário - ARLS Generação Olindense n.º 3218 - Recife
Jurisdicionada ao GOPE - Federada ao GOB

História do Grande Oriente do Brasil

Postais Maçônicos

Vejam alguns belos postais maçônicos no site abaixo:

... Clique aqui para visualizar os Postais Maçônicos

Apreciem,

Ivan Tavares
Secretário - ARLS Generação Olindense n.º 3218 - Recife
Jurisdicionada ao GOPE - Federada ao GOB

Ritos Maçônicos

Para entender um pouco mais sobre alguns Ritos praticados na Maçonaria Universal.

... Clique aqui para visualizar a reportagem

Boa leitura,

Ivan Tavares
Secretário - ARLS Generação Olindense n.º 3218 - Recife
Jurisdicionada ao GOPE - Federada ao GOB

Museu a céu aberto na Inglaterra

Uma bela reportagem:

... Clique aqui para ler a reportagem

Boa leitura,

Ivan Tavares
Secretário - ARLS Generação Olindense n.º 3218 - Recife
Jurisdicionada ao GOPE - Federada ao GOB

A vida de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá



Posicionamento histórico:

A influência Inglesa no Brasil tornou-se grande desde que a Royal Navy garantiu a fuga e a coroa de D. João VI. A dívida para com a coroa Inglesa foi cobrada através da imposição da abertura dos portos brasileiros, redução das taxas alfandegárias, imunidade dos súditos Ingleses estabelecidos no Brasil às leis Brasileiras, e da imposição de compra de produtos Ingleses impedidos de serem vendidos na Europa devido ao bloqueio estabelecido por Napoleão Bonaparte. Tudo isso era garantido através das fragatas Inglesas fundeadas na Baía da Guanabara. A Royal Navy também garantiu a retenção da maior e melhor parte da frota Portuguesa, a qual só seria devolvida quatro anos depois, em estado lastimável e acompanhada de uma salgada conta por serviços de “manutenção”. A Coroa Portuguesa antes próspera, estava atolada em dívidas e sem dinheiro para investir. Além disso, ainda havia inúmeras disputas fronteiriças enfraquecendo ainda mais os cofres públicos.


Quem foi o Barão de Mauá ?


A vida de Irineu Evangelista de Souza foi marcada pelas dificuldades e oportunidades advindas do nascimento de uma nova nação. Nasceu em 1813 em Arroio Grande (RS), e aos cinco anos de idade perdeu o pai, João Evangelista, numa excursão ao território ocupado do Uruguai (1) para compra de uma manada. Viveu em Arroio Grande com parentes maternos, que não tinham condições de lhe oferecer um futuro próspero.

Aos nove anos de idade e sob os cuidados do Tio José Batista de Carvalho, o menino Irineu Evangelista aportou na cidade do Rio de Janeiro, sob a regência de D. Pedro I. Tratava-se de uma época em que os meninos com mais de sete anos eram tratados como rapazes, e a procura por “rapazes letrados” era grande para trabalhar no comércio. Irineu teve a sorte de chegar ao Rio de Janeiro com sua contratação garantida e trabalhar com um dos maiores comerciantes de sua época.

Naquele tempo a Coroa evitava por todos os meios que os habitantes da Colônia controlassem a atividade comercial, e a disputa entre Portugueses e Brasileiros era intensa. Irineu ascendeu dentro do organograma da empresa de João Rodrigues Pereira de Almeida, e aos quatorze anos tornou-se guarda-livros, responsável por toda escrituração das empresas de Pereira Almeida.

As turbulências do primeiro Império, e a proibição do comércio de escravos, enfraqueceram muitos negociantes Portugueses e Brasileiros, além da própria Coroa, pelo não pagamento de taxas alfandegárias, que era a sua principal fonte de recurso.

Em 1829, Irineu negociou com um próspero comerciante Escocês – Mr. Carruthers - a liquidação dos negócios de Pereira Almeida, e incluiu a si mesmo como um dos ativos da empresa negociada, era o início de um novo ciclo de aprendizado, num novo idioma, com uma nova moeda e numa filosofia de trabalho bem diferente a que estava acostumado.

Diferente dos Portugueses, os Ingleses não misturavam trabalho com a vida particular de seus empregados. Não havia o paternalismo característico dos Portugueses. No novo emprego havia hora para começar e finalizar os trabalhos e a maioria das empresas fechava aos domingos. Irineu aproveitou o tempo livre para se dedicar aos estudos, e encontrou o que precisava na biblioteca do novo patrão. Com o tempo a relação, patrão/empregado mudou para mestre/aluno.

A agressividade dos Ingleses nos negócios, a ênfase ao capital, a confiabilidade Inglesa (2) permitindo ganhar dinheiro com empréstimos a juros, além da “arte” de ganhar com a variação do câmbio (3), foram elementos que influenciaram decisivamente Irineu.

A política mundial da época anterior ao Primeiro Império sofria uma grande influência da Inglaterra e da França que eram as duas maiores potências de então. Esta influência também era sentida dentro da Maçonaria.

Com a abertura dos portos e com o crescente comércio com os ingleses, o número de Lojas Maçônicas ligadas as Lojas Inglesas aumentou. A idéia de uma república aos moldes franceses, não era interessante para a colônia Inglesa estabelecida no Brasil.

Carruthers foi um maçom ligado as Lojas Inglesas, e através dele Irineu foi iniciado na Maçonaria. Ao ser aceito na Maçonaria, Irineu passou a desfrutar de um maior reconhecimento por parte de seu patrão. Quando Carruthers decidiu se aposentar, Irineu foi escolhido como seu sucessor e representante de seus negócios no Brasil. Isto ocorreu pouco antes de Irineu completar 22 anos.

Com sua liberdade recém adquirida, Irineu começou uma incursão ativa nos ideais liberais, tendo inclusive apoiado abertamente algumas causas revolucionárias. Isto o tornou alvo de críticas e perseguições por parte dos conservadores. Pouco após o advento da Maioridade do Imperador D. Pedro II, Irineu viajou para a Inglaterra com o pretexto de visitar Carruthers. Independente dos motivos, Irineu pode conhecer de perto como funcionava a Indústria Inglesa, a política e as relações sócio-econômicas Inglesas. Esta viagem marcou o início da aventura industrial de Irineu gerando:

• Instalação da primeira companhia de fundição em Ponta de Areia para a construção de navios;
• Inauguração da iluminação a gás no Rio de Janeiro;
• Fundação da primeira estrada de ferro, ocasião onde recebeu o título de Barão;
• Fundou vários bancos;
• Iniciou a exploração da navegação do Rio Amazonas;
• Implantação do cabo submarino ligando o Brasil a Europa, após seguidas tentativas frustradas por parte do governo que havia preterido Mauá.

Mauá, foi liberal e anti-escravocrata, e foi muito combatido pelos proprietários de terras e políticos conservadores que eram a base de apoio do II Império. Por diversas vezes, chegou a bater de frente com o próprio Imperador, o qual tinha uma visão de Brasil como potência agrícola, e não como nação industrializada.

Quando o mesmo começou a ampliar os seus negócios em escala planetária, teve a resistência de grandes empresários, banqueiros e políticos de diversas nacionalidades. Mauá chegou a gerenciar um orçamento maior que o do Estado Brasileiro.

Tendo sofrido diversas baixas em suas empresas, algumas por infortúnio e outras por maquinações de seus inimigos e detratores, Mauá foi obrigado a se desfazer de muitas de suas empresas. Mesmo assim veio a falecer rico.

Observações:

(1) Montevidéu havia sido tomada por ordem do Rei D. João IV, em decorrência dos inúmeros problemas fronteiriços envolvendo os espanhóis divididos em três facções em disputa pelo poder – os fiéis aos Reis Boubon, os fiéis a Bonaparte e os que queriam a implantação da república.

(2) A frase “palavra de Inglês” era famosa e significava promessa rigorosamente cumprida.

(3) Os Ingleses adquiriam libras na entre safra, comprando-as a preço baixo, e as vendiam na época de negociação da safra, momento de alta procura pela moeda, vendendo-as com uma alta margem de lucro.

Ivan Tavares
Secretário - ARLS Generação Olindense n.º 3218 - Recife
Jurisdicionada ao GOPE - Federada ao GOB